SE TORNE MAIS UM PARTICIPANTE

domingo, 30 de junho de 2013

ESTRUTURA ESCOLAR AFETA SAÚDE DE PROFESSORES, CONCLUI ESTUDO

Imagem
O cotidiano escolar no Brasil pode ser insuportável para a maioria dos profissionais da educação. A conclusão é do historiador Danilo Alexandre Ferreira de Camargo, autor da dissertação de mestrado “O abolicionismo escolar: reflexões a partir do adoecimento e da deserção dos professores”, defendida na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP).
Durante quatro anos, Danilo Alexandre Ferreira de Camargo analisou mais de 60 trabalhos acadêmicos a respeito do adoecimento de professores, e concluiu que não existem diferenças significativas entre os conceitos apresentadas nas pesquisas sobre o tema.
O pesquisador ressalva que sua intenção não é questionar os trabalhos desenvolvidos, e sim a escola como instituição. Aplicando o conceito de governamentalidade desenvolvido pelo filósofo francês Michel Foucault, Danilo Alexandre Ferreira de Camargo defende que o adoecimento dos professores e sua posterior deserção profissional são resultados das condutas internas da instituição escolar.
Essa realidade, acredita o historiador, torna natural o processo de burocratização da infância, que por sua vez resulta em cidadãos facilmente comandados politicamente. Assim, conclui Danilo Alexandre Ferreira de Camargo, os problemas da realidade escolar devem ser encarados como uma questão política, e não apenas como desvios morais de alunos e professores.
A questão central da dissertação, segundo o autor, não é propor uma nova plataforma educacional, e sim provocar reflexões sobre a incapacidade da sociedade contemporânea de imaginar um modelo educacional substituto. “Nossa sociedade percebe o ensino escolarizado como algo absolutamente natural e indispensável, apesar do mesmo existir da forma que conhecemos hoje somente a partir do século XIX”, destaca.
Fonte: Universidade de São Paulo

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Poesia excepcional de um aluno do EJA. vale a pena ver..





O troco da natureza



Na aqueles campos bonitos


Onde tinha matas e flores


Tinha lindas borboletas


Sabias e beija-flores.


Quando anoitecia o dia


A natureza era uma festa


Com cantos de pássaros


Ela ficava a mais bela


Tinha uma cachoeira


Um rio pra pesca


Era mesmo um tesouro


Que eu não soube aproveita


Foi na minha ignorância


Ou até mesmo sem pensa


Eu peguei a foice e o machado


E fui com tudo acaba


Derrubei aquelas matas


Plantei milho e feijão


Fiz pasto e criei boi


Acabei com aquele chão


Eu fiquei rico depressa


A natureza me ajudou


Mas não vejo mais a floresta


E o rio já secou.


Hoje tudo é tristeza


Não tenho sono pra dormi


Não vejo mais aquelas matas


Que eu mesmo destruí.


E aquela linda cachoeira


Que brilhava ao por do Sol


Eu olho e não vejo mais nada


Só existe pedra e pó


As águas se acabaram


Não chove neste lugar


Não tem vida, nem riqueza


É o troco que a natureza dá.



Autor:Antônio Santana (Brito)

terça-feira, 18 de setembro de 2012

De quem é a culpa?...


De quem é a culpa  do fracasso escolar, muitos condenam os docentes, mais a meu ver, o professor é mais vítima do que culpado. Vitima e cumprisse, pois se o descaso com a educação chega ao ponto em que está, de certa forma, é porque nós permitimos.   

Percebe-se muito nos profissionais a falta de ética,de  uma postura correta, de um profissional. O profissionalismo dos professores está deixando a desejar. Pois os alunos aprendem mais com exemplos do que com palavras, e como um professor vai cobrar uma postura adequada de seus alunos se ele mesmo não a tem? Muitos estão desatualizados e mal organizados, pois não planejam suas aulas, não se atualizam nos estudos. Um professor tem que estar sempre estudando e se organizando. Organizar as aulas e estar ciente do que está falando para seus alunos, tudo isto é essencial para se ter rendimento na sala.
Nota-se também, que nas salas de aula ha vários alunos sem educação, sem um conceito familiar ou afeto. A ausência de valores e de uma educação familiar é muito grande, os pais não estão sabendo ensinar, ou seja, educar seus filhos, e acabam deixando de passar alguns valores que são essenciais para uma vida em sociedade, como o respeito, o amor, o afeto, a compreensão, a amizade e etc. Acabou-se atribuindo mais esta função aos docentes.
A ausência dos pais na vida dos filhos é muito grande, muitos deles tem que trabalhar fora para o sustento do lar, onde acabam ficando ausentes na vida do filho. Todavia a presença dos pais é muito importante no desenvolvimento de seu filho. O sistema em que vivemos está cada vez mais sugando o nosso tempo, impedindo o dialogo entre as famílias, o que dificulta a relação entre pais e filhos, sem a presença dos pais, muitas vezes não sabem distinguir o certo do errado.
Sem a presença dos pais no cotidiano dos filhos fica complicado para o professor. Muitos alunos, das mais variadas classes sociais tem uma enorme dificuldade em aceitarem regras e limites, isto é o reflexo da sua vida familiar, pois com pais ausentes eles pensam que podem fazer o querem e quando querem, e quando entram em contato com a escola, acabam prejudicando a todos.
Todos estes fatos se juntam com mais uma série de outros, que não deixam de serem agravantes, como a falta de recursos e o comprometimento do estado em garantir uma educação de qualidade, em oferecer uma preparação adequada dos profissionais envolvidos na aprendizagem, uma melhor estrutura e recursos didáticos para o professor, enfim uma mudança nas estruturas da educação brasileira, pois a sociedade mudou muitos nos ultimas anos,e a escola não está acompanhando estas mudanças.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

A modernização do ensino público.

As novas tecnologias são sem sombra de duvida, uma excelente ferramenta para o professor em sala de aula. No entanto as melhorias no ensino público devem acompanhar a velocidade em que essas tecnologias estão acorrendo.
A escola pública ainda enfrenta inúmeros problemas, uma grande falta de estrutura, muitos profissionais despreparados e desestimulados.
A modernização do ensino público tem que ser feita por inteira, e não pela metade, achando que somente as ferramentas são importante. Mais importante que uma boa ferramenta é um bom profissional que saiba utiliza-las bem.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

O processo de aprender a aprender.


Ao analisar o processo histórico da educação, podemos perceber que ela sempre esteve ligada aos interesses de uma sociedade em determinado tempo. Hoje vemos que os paradigmas tradicionais se mostraram limitados, e não conseguem mais responder aos interesses das sociedades no ultimo século.
Iniciou-se então uma busca por novos cominhos, por uma nova forma de ver e transmitir o conhecimento. Não mais pautada na reprodução e memorização de conteúdos, onde o professor era o detentor do conhecimento e o transmitia igualmente aprendeu. Mas por uma educação que leve o aluno a pensar, e a produzir o seu próprio conhecimento, se tornando um ser crítico capaz de intervir na sua própria realidade. Como  mencionou o mestre Paulo Freire “Ensinar não é apenas transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou a sua construção”
Diante de tais mudanças o professor é o agente fundamental neste processo de transformação. É ele quem atua na prática, e embora os currículos já busquem uma pedagogia mais critica e reflexiva, na pratica ainda nos deparamos com resquícios da pedagogia tradicional, pois a cultura escolar ainda se mostra muito forte, e ainda resiste a esse necessária mudança de paradigmas.